De acordo com o Dossiê do Lesbocídio, um documento criado pelo Núcleo de Inclusão Social (NIS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2018, ao menos 126 lésbicas foram assassinadas no Brasil entre 2014 e 2017. Desses crimes, 83% foram cometidos por homens. É por estatísticas tristes como essa e tantos relatos de preconceito e discriminação que ainda escutamos com muita frequência que é preciso reforçar a necessidade do Dia Internacional da Visibilidade Lésbica. 26 de abril é uma data comemorada mundialmente como o dia da visibilidade lésbica.
No Brasil a data de maior relevância para a comunidade lésbica é 29 de agosto. Essa data foi escolhida por conta do 1º Seminário Nacional de Lésbicas, em 1996. O seminário foi organizado pelo Coletivo de Lésbicas do Rio de Janeiro (COLERJ) e teve como tema “Visibilidade, Saúde e Organização [da comunidade]“, abordando assuntos como sexualidade, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, HIV/AIDS, trabalho e cidadania. Na época, o evento foi um marco para a história da luta contra a lesbofobia e, por isso, o dia foi escolhido para representar a importância e a necessidade de promover representatividade lésbica e relembrar a luta diária dessas mulheres.
