Vamos falar sobre o autismo?

A Assembleia Geral das Nações Unidas, desde 2007, declarou o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

Importante dizer que este dia tem por objetivo aumentar a conscientização a respeito das pessoas que vivem com autismo, os desafios que enfrentam e a aceitação com a qual devem ser tratadas na sociedade. Os eventos deste dia se destinam, ainda, a incentivar o diagnóstico e a intervenção precoces, fatores cruciais para o desenvolvimento bem-sucedido de indivíduos com autismo.

Para começar essa nossa conversa, vamos compreender como devemos nos referir a uma pessoa com transtorno do espectro autista (TEA):

Ao se referir à uma pessoa com autismo é importante usar linguagem respeitosa e neutra. Evitar termos pejorativos e usar: “pessoa com autismo” ou “autista”, caso não saiba o nome da pessoa, se souber, refira-se a ela sempre e, simplesmente, pelo seu nome. Exemplo: “Fale com o João ou a Maria da controladoria”, ao invés de, “Fale com aquele cara ou aquela mulher autista” … fica a dica!

 Da mesma forma, é muito importante lembrar que cada pessoa com autismo é única e com comportamentos variáveis. Portanto, é importante tratar cada uma delas de acordo com suas necessidades específicas. Por isso, se faz importante nos informarmos a respeito para sermos inclusivos na vida e nas organizações.

Saiba, então, que o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio neurológico e de desenvolvimento complexo que afeta a forma como os indivíduos interagem socialmente e se comunicam verbal e não verbalmente.

O termo “distúrbio do espectro” se dá pelo fato de existir uma ampla gama de sintomas e severidade, de leve a severa e é importante compreendermos algumas das características para sabermos como lidar na convivência do dia a dia e tirar o máximo proveito desta relação que pode ser muito agregadora, se soubermos como lidar com as diferenças.

Compreenda, então, algumas das características:

Indivíduos autistas podem ter dificuldade em entender pistas sociais, fazer contato visual ou conversar.

Podem, também, experimentar sobrecarga sensorial e ter dificuldade com habilidades motoras. Sendo muito importante lembrar que cada pessoa com autismo é única e requer apoio e intervenções individualizadas.

O espectro do autismo inclui uma ampla gama de condições, as quais não detalharemos neste artigo, uma vez que nosso objetivo aqui é atrair sua atenção ao tema e gerar em você o interesse em pesquisar e conhecer a respeito, com maior profundidade.

Quanto mais informações você adquirir a respeito, melhores possibilidades de inclusão e boa relação você terá ao entrar em contato com pessoas autistas. Que, aliás, sabemos estão cada vez mais presentes na nossa sociedade, com muitos recursos e talentos valiosos. Precisamos saber como explorar e melhor lidar com essas pessoas, da mesma forma que devemos fazer com todos os demais “indivíduos” à nossa volta.

Para então finalizar esta nossa conversa, que não esgota o assunto, muito pelo contrário, só os convida a buscar mais informações a respeito, seguem alguma dicas do que fazer para ser uma pessoa inclusiva ao lidar com autistas.

1. Certifique-se de entender o estilo de comunicação da pessoa. Muitos autistas têm dificuldade em se expressar verbalmente, por isso é importante estar atento/a às diferentes formas de comunicação que podemos ter com a pessoa.

2. Certifique-se de que a pessoa terá um ambiente de trabalho seguro e confortável. Isso pode incluir fones de ouvido com cancelamento de ruído para bloquear sons que o distraem e um espaço tranquilo onde a pessoa possa fazer pausas no seu trabalho.

3. Ofereça suporte e flexibilidade. Isso pode incluir oferecer à pessoa mais tempo para concluir tarefas ou fornecer uma maneira alternativa ao passar instruções, dependerá muito do seu nível de autismo.

4. Estabeleça expectativas claras e forneça a devida estrutura de trabalho, o que pode incluir um cronograma definido para a pessoa seguir, bem como diretrizes claras sobre como as tarefas devem ser conduzidas e concluídas.

5. Eduque a todas as pessoas da equipe sobre o autismo. Isso as ajudará a entender e interagir melhor com os/as autistas da equipe ou organização.

6. Ofereça oportunidades de interação social. Isso pode incluir atividades sociais durante os intervalos ou permitir que a pessoa trabalhe com um amigo/a.

Acima de tudo, se podemos lhe deixar aqui algumas boas sugestões, serão elas:

Respeite seus estilos individuais de comunicação e preferências sociais, aprenda sobre os diferentes espectros do autismo e como eles podem afetar a pessoa em questão.

Concentre-se em seus pontos fortes e tire o máximo proveito de seus talentos, que são muitos.

Convide-os a participar das atividades sociais e certifique-se de incluí-los/as nas conversas, respeitando sempre sua maneira de SER!!

A RM Consulting é uma consultoria especializada em sustentabilidade do negócio, que trabalha com base nas práticas de ESG, atuando em todo o Brasil.

Fontes: https://www.youtube.com/watch?v=fAUXmQMn4Cc

https://institutoolgakos.org.br/noticia/cartilha-do-transtorno-do-espectro-autist

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